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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Pausa para uma conversa com o Beija Flor

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Já fiz um filho, escrevi um livro e plantei uma árvore. Já posso morrer. Mas quero muito viver. Venho de uma família, por parte de minha mãe, que viveu pouco. Muitas perdas. Perdas são dolorosas demais. Com o passar dos anos, a sensibilidade pelas pequenas coisas aumenta de maneira exponencial. Hoje em dia paro para ver o voo dos passarinhos, ouvir o som estridente de uma ou várias maritacas. Antes não tinha tempo para nada. E o antes não é tão distante assim. Entrei em 2014 com uma liberdade diferente de tantos outros anos. E me redescobri menino. Um menino grandão, meio grisalho. Um menino que não quer crescer, mas não digo como alguns adultos de hoje em dia que são ótimos vivendo na casa dos pais. Apenas me quero menino. Sonhos e ambições de menino invadem meu coração e mente. E quais são, meu bom Deus, as ambições de um menino?! Poucas. Pois é, me descobri com poucas ambições, mas nem por isso com sonhos diminutos. E me deparei com essa pintura na parede do SESC em