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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Por que se estuda religião?!

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Para se refletir, sempre(!), um texto de Luiz Felipe Pondé, na Folha de São Paulo e compartilhado pelo amigo Julio Silveira. Vamos lá... _____________________________________ "Proponho algumas hipóteses sobre os motivos de estudar religião em vez de viver sua fé cotidiana. Você estuda religião? Aposto que, se sua resposta for "sim", a causa é uma das hipóteses abaixo. Somos previsíveis como ratos de laboratórios. Estudar religião cientificamente seria estudá-la sem fins religiosos, ou seja, "de modo objetivo": via neurologia, sociologia, antropologia, psicologia, história, filosofia. Trocando em miúdos, estudar religião cientificamente é estudá-la sem fins "lucrativos" para a própria fé do estudioso. Neste sentido, o melhor seria um ateu estudar Deus ou um cristão estudar budismo, porque assim não "lucrariam" com seus objetos de estudo. Duvido profundamente deste pressuposto. Não porque seja impossível em si nem porque neutralida

Haitianos no Brasil: “e quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Quando fizeste a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizeste” (Mat.25:38a,40b)

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Deus, o Pai, o Aba, o Criador, sempre, em toda a história da humanidade narrada pelo texto bíblico, teve preocupação com o estrangeiro. O termo “porque fostes peregrinos em terra estranha” aparece um sem número de vezes. E o veremos aqui algumas delas. As condições de um estrangeiro em qualquer terra são, normalmente, muito difíceis. A língua, a fisionomia, a cor de pele, a cultura, o cheiro, as vestes, a religião. Tudo ou quase tudo é diferente. E isso, em um mundo competitivo como o nosso é fator limitante ao extremo para que o estrangeiro consiga o êxito, muitas vezes, da subsistência. Tão somente subsistir. E é por conta dessa dificuldade que Deus sempre se preocupou em ensinar o povo a não violentar o estrangeiro – aproveitando-se das limitações já citadas para o explorar, para o maltratar, para o maldizer. Se formos citar todos os textos bíblicos, iremos ocupar muito espaço nesta reflexão. Mas em tempos de grandes mudanças no cenário político e macroeconômico, onde novas