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Mostrando postagens de julho, 2009

BABEL E A UNIDADE

Há uma clara preocupação no coração de Deus, para que Ele tivesse lançado tremenda confusão entre os homens e mulheres que construíam a tal torre que permitiria que o nome deles ficasse eternizado na Terra: “Eis que o povo é um” (Gênesis 11:6). A unidade é um elemento fundamental para que se consiga realizar muitas coisas. E a unidade para o mal é, de fato, preocupante. É como aquele filme onde parece que só há bandidos, pois a polícia está envolvida com o crime e a personagem do filme não pode confiar em ninguém. É a unidade na corrupção, por exemplo. Mas há no Novo Testamento, textos que falam de unidade, mas especificamente um que diz que devemos esforçar-nos “diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz” (Efésios 4:3). E aqui começo a perceber que a “maldição” de Babel, onde o Senhor confundiu a língua de todos os homens, não está sobre nós. E aí começa uma profunda inquietação. Vasco ou Flamengo? Cruzeiro ou Atlético? Sunitas ou Xiitas? Governo ou oposição?

HOMENAGEM AO HOMEM SIMPLES

No mês de Julho, na verdade, já em Junho de cada ano, temos uma das mais tradicionais festas de nosso país. São as festas juninas, julinas, caipiras, da roça, ou, seja lá que nome venha a ter. Não faz muitos anos que caminho no cristianismo como uma prática de fé, de posicionamento. Para ser mais preciso, desde 1989. Minha fé era mais pura, meus sonhos eram os dEle, sempre, e abracei o que chamamos de fé evangélica com muita rapidez e com muita intensidade. Aliás, intensidade sempre envolveu minha vida. Apesar de durabilidade já não me seguir da mesma maneira (acho que até hoje). Mas me tornei crente, crentão mesmo. E crente, naquele tempo, não participava mais de festas juninas... E isso para mim era difícil, pois adorava as festas na Rua Almirante Baltazar em São Cristóvão, Rio de Janeiro ou no morro de São Roque, também em São Cristóvão. Gostava das paqueras, das comidas, de uma espécie de leilão beneficente, em que se podia arrematar até uma caixa de bombons Garoto por um preço nad

SOLITUDE E SOLIDÃO

Mundo globalizado, informatizado, conectado e solitário. Pessoas estão ligadas umas às outras virtualmente. E-mails são conhecidos, páginas de relacionamentos diversas. Distância, solidão. Em um mundo de intensas buscas, de correria que aumenta sempre e mesmo com todas as ferramentas que temos disponíveis, para que os processos sejam acelerados, para que a comunicação seja mais e mais ágil, o dia parece pequeno, insuficiente. Quero almoçar com alguns amigos, (até porque minha alimentação corresponde ao dia-a-dia capitalista – fast-food trash, ou em bom português, ‘alimentação que um dia o corpo pedirá a conta de tanta irresponsabilidade!’). Quero passar na casa de antigos irmãos de caminhada. E pessoalmente, sem celulares, sem mandar um torpedo, até porque torpedo só em caso de guerra e todos queremos a paz... Mas o meu dia foi tão cheio... E amanhã tem mais, e esta semana está tomada, o mês muito difícil, e fazemos planos para 2010. Que não serão cumpridos. E me lembro do início deste