Saudade de você, minha véia...
Pois hoje acordei com saudade da minha avó Celina. Avó não, pois ela me criou. Minha mãe. Quantas horas sem dormir por conta de minhas enfermidades... e quando precisei acordar muito cedo para estudar, era meu despertador acompanhado de leite com açúcar queimado. Com paciência me ensinou coisas difíceis para mim. Com rabugice típica das mães me cobrou notas no boletim e que eu não ingerisse álcool. Memórias duras ela tinha com álcool... e eu tive que seguir à risca. Por conta de tratamento com médico homeopata me cortou o chocolate, o café e a coca-cola. Cortar a coca, minha avó, ainda não consegui. ;) Mas com sorriso maroto a senhora fingiria não ver... Jogava bola comigo... e eu jogava bola dentro de casa. Sim, quebrando vidraças e outras coisinhas... mas o seu amor não ligava para isso. Com amor imenso me criou, educou, alimetou, vestiu (sim, o Dockside Samello e as roupas da Pier era ela quem me presenteava). Como esquecer de tudo isso, minha véia?! E como homenageá-la por