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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Saudade de você, minha véia...

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Pois hoje acordei com saudade da minha avó Celina. Avó não, pois ela me criou. Minha mãe. Quantas horas sem dormir por conta de minhas enfermidades... e quando precisei acordar muito cedo para estudar, era meu despertador acompanhado de leite com açúcar queimado. Com paciência me ensinou coisas difíceis para mim. Com rabugice típica das mães me cobrou notas no boletim e que eu não ingerisse álcool. Memórias duras ela tinha com álcool... e eu tive que seguir à risca. Por conta de tratamento com médico homeopata me cortou o chocolate, o café e a coca-cola. Cortar a coca, minha avó, ainda não consegui. ;) Mas com sorriso maroto a senhora fingiria não ver... Jogava bola comigo... e eu jogava bola dentro de casa. Sim, quebrando vidraças e outras coisinhas... mas o seu amor não ligava para isso. Com amor imenso me criou, educou, alimetou, vestiu (sim, o Dockside Samello e as roupas da Pier era ela quem me presenteava). Como esquecer de tudo isso, minha véia?! E como homenageá-la por

FELIZ NATAL, O %$&#@! - por Eduardo Nunes

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Não, eu não gosto do Papai Noel. Para mim ele é um canalha. Deixa um monte de crianças sem presente, sem alimento, sem esperança. Ah, sim, ele é uma personagem?! Criado por quem? Ah, por esse sistema capitalista e consumista. Então, ele é um canalha mesmo! Para não 'perder as estribeiras', preferi transcrever o maravilhoso texto de Eduardo Nunes, bom amigo que, Natal após Natal escreve melhor. Expressou maravilhosamente bem, sem a acidez do Duranzinho aqui. Enjoy! "Nesta época do ano, basta eu ouvir as musiquinhas de natal estilo Broadway-Disney para sentir despertar em mim os mais profundos sentimentos. Sentimentos assassinos. Não sei você, mas eu chego ao final do ano só o bagaço. O “pó da bactéria”, como diz uma amiga. Quando surge a primeira gôndola de panetone no supermercado, já me sinto ameaçado. O primeiro sorteio de amigo secreto vaticina o fim. Dá até taquicardia ao ouvir o primeiro ecoar do mantra “hoje é um novo dia, de um novo tempo que começou...”. Desde