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Vovô Olympio e a Paternidade

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Dormi um sono vespertino, num domingo, e sonhei, uma vez mais, com meu amado avô Olympio. Para mim era apenas "Vovôlimpo!" Acordei com os olhos marejados - e para um escritor, nada melhor que a emoção, a sensibilidade, para "colocar no papel", ou melhor, "colocar no computador" coisas, no mínimo interessantes. Pois meu avô foi uma criatura linda. No físico também, com aqueles olhos azuis como nunca vi iguais. Um homem com histórias, muitos erros e muitos acertos, mas que nunca esqueceu um termo em particular: paternidade. Me ensinou (perdoe-me Machado de Assis, mas "ensinou-me" num blog fica demais ;) muitas coisas. Em sua ignorância da década de 1920/30 ensinou coisas à meu pai que beiraram a irracionalidade. Mas foi tão amigo de meu pai que eu só poderia ter sido (e ainda sou!) amigo do meu bom velho Duda, meu pai. Mas era presente, apresentava a vida como algo único, e que como algo único precisava se desfrutar. Não, não desfrutar de manei