Discípulos, amigos, irmãos e Cuba

Não é porque não tolero o movimento de um tal "apóstolo" (como diz o João Alexandre: "falsos apostolados, do lado oposto da f'é...") do Norte do país, que não gosto de um CD específico da Ludmila. Discípulos, amigos, irmãos... Diz mais ou menos assim. É como a canção do "me chamando, me chamando, me chamando, eu vou!!!!" Esta última música então é demais para orar. Toca o coração. E os discípulos, são amados e temos caminhando de maneira maravilhosa nestes anos e em 2009 de maneira especial. Jesus, o Senhor, tem sido o combustível de toda nossa caminhada, mas os amados companheiros de caminhada têm sido a presença materializada do Mestre em minha vida.
Tem valido a pena toda a caminhada até aqui. E o que se desenha é mais choro, mais sofrimento, mas com um indizível prazer pela Presença. Não temos como negar. Não tenho como negar. É em primeira pessoa e em terceira, tanto faz. O mais importante é o conteúdo do que está em nosso coração. Ah, sou escritor? Não, não sou. Tenho alguma coisa escrita, pela bondade dEle. E na verdade, por interesse dEle. Daí, até eu posso escrever... Mas ainda sem as novas regras de acentuação, ok??
E os discípulos? Maravilhosos! E aqui queria honrar nosso discípulo mais distante que estuda em Cuba. E lá tem amado o país e visto que, na visão de nossa classe média e média alta, morar lá é terrível mesmo. Mas na visão dos milhões de miseráveis que por aqui temos, morar lá seria um sonho. Saúde de qualidade e gratuita, educação completa e relevante... e de graça. Sem fome, e sem bens de consumo. Acho que eu aceitaria a troca. E este discípulo, Marcus Vinícius, e sua amadinha que reside, por enquanto, em Brasília, mas que quando o curso de medicina dele acabar, creio, estaremos juntos aqui no Rio (rsrsrs), me presenteou com um livro delicioso: Cien Horas com Fidel... E depois de assistir o filme do Che, onde vi jovens com princípios bem distantes dos jovens de nosso país, envoltos em consumismo, futilidades e bebedeiras, estou agradecido a Deus. Obrigado, meu filho! Estou adorando o presente, além de ter adorado a dedicatória.
Sim, sem a luz do Evangelho é impossível um governo de justiça, de liberdade, etc. Mas entre o que eles têm e o que nós temos tido por tantas décadas, eu seria cubano. Amarradão...