TROTE SOLIDÁRIO MACKENZIE-SP COM KLEBER LUCAS
O
que fomos ver no Trote Solidário do MACKENZIE?
“O
que vocês foram ver no deserto?”. Lucas
7:24a
Numa organização
cristã, de 142 anos, muita solidariedade e histórias envolvidas. E o Mackenzie
continua contando histórias, influenciando pessoas e exercitando sua
solidariedade. Princípio do Reino de Deus.
Crianças fazendo
parte de um Fundo MackBolsas, estudando em um Colégio maravilhoso, mesmo sem
terem condições financeiras para isso. Bondade. E o Trote Solidário serviu como
apresentação de ações como essa, e os artistas doaram, generosamente, boa parte
de seus cachês para o Fundo MackBolsas.
Mas o que se esperava
ver (e ouvir) de um cantor, compositor, músico como Kleber Lucas no
encerramento do Trote Solidário? Alguém respeitado por sua qualidade musical
indiscutível, sua voz marcante, afinação e uma banda ajustada e eficiente. O
que se esperava ouvir e ver?
Boa música. Muito
boa. Quando se esperava uma cadência forte, afinal eram jovens e estes curtem
um som forte, Kleber rompeu, apresentando músicas numa delicadeza que cativou a
todos. E prendeu uma plateia que, por vezes é irrequieta e exigente. Ficaram
para ouvir.
Mas se ouviu e viu
bem mais que boa música. Se ouviu e viu um Kleber Lucas mais amadurecido,
grisalho e que se deixou guiar pela suavidade de suas inúmeras canções para o
público jovem... erro? Não, absoluto acerto. Com Graça, dominou o palco e
desfilou canções antigas com algumas novas. Ponto alto para “eu preciso
aprender um pouco aqui...”.
Nada comparado ao
clássico cristão “Jesus Cristo mudou meu viver”, com suavidade, falsetes,
silenciando o auditório e dando seu recado. Mas o que fomos ver e ouvir no
Mackenzie? Um bom músico? Bem mais. O que marcou a muitos ali foi uma palavra
alinhada, coerente e que foi ao encontro, e por que não dizer que também foi de
encontro aos corações que não esperavam nada além de uma boa música.
Falando de sonhos, do
início de uma caminhada para os alunos que ali estavam, sobre projetos pessoais
de cada um como não sendo um fim em si mesmo. Mas projetos e vidas que sirvam
para inspirar outros. Citando Ninrode, Bill Gates, Paulo e os apóstolos (do
tempo bíblico!), mexeu com quem esperava ouvir boa música. Foi faixa preta
entre os faixas preta. Mas finalizou a “luta” com uma profundidade que a todos
impressionou. Ponto para Deus. Sempre.
Forjado na mais
importante escola de espiritualidade, a do sofrimento, o generoso (de outras
ocasiões comigo mesmo na Visão Mundial, pela própria história de vida difícil
em São Gonçalo) e solidário Kleber Lucas tocou fundo seu violão, mas
principalmente os corações com suas palavras... foi o tão falado profeta da
esperança de seu último e delicioso CD, só que além, bem além das canções.
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