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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

A verdadeira Ditadura

Morei no Canadá por um tempo. E lá, entre tantos estrangeiros, conheci um angolano. Engraçado, figuraça! E ele me disse, quando afirmei, cheio de pompa, que vivíamos uma guerra civil no Rio de Janeiro (por conta do tráfico de drogas no início dos anos 2000): "Eu nasci na guerra, você não sabe o que é uma guerra civil...". Calei.  Hoje, ao ver imagens da Venezuela, ouvir os comentários sobre a Argentina, e pasmar com os comentários daqueles que afirmam que vivemos numa ditadura, num Estado de exceção, resolvi escrever sobre a ditadura. Mas aí, encontrei o texto de Hildegard Angel, filha de Zuzu Angel, irmã de Stuart Angel. Socialite, escreve (ou escrevia) um monte de futilidades (para mim) no Jornal "O Dia" do Rio de Janeiro. Apesar disso, ela viveu a perda do irmão e da mãe para a ditadura militar brasileira. Afirma que as corrupções também existiam, só que sem Justiça, investigação ou CPI. O comunismo que veio (o medo vermelho que tinham...), foi a frota norte

Desculpas imperdoáveis, hipocrisia e politicamente chato

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Resolvi escrever de novo. Escrevo para me sentir liberto. Liberto de um monte de ideias que me atormentam. Ouço bobagens, leio sandices, escrevo idiotices. Sim, não estou isento. Mas procuro exercer algum olhar crítico de tudo o que leio. Por que sempre somos influenciados. Bom, e porque há coisas muito chatas nas redes sociais. Também na vida, mas muito mais nesse novo fórum, aberto a todo tipo de ideias (e isso é muito bom), mas que apresentam idiossincrasias. Coisas como "a culpa é do PT", "o Lula é o demônio", "Venezuela é uma ditadura, assim como o Brasil", "o ator tal é bicha", "ungido de Deus", "benção é dinheiro, e vice e versa", "corintiano é tudo ladrão", etc. Exageros. Chatices! Mas vamos em frente, aos que ainda quererão ler... Li um texto ótimo da colunista Lúcia Guimarães, com o título "Desculpas Imperdoáveis", no Estadão de ontem (17/02/14). Ela cita a situação da professora da PUC-RJ que

A PRIVATARIA TUCANA - Livro de Amaury Ribeiro Jr.

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Encontro com meu coração febril, dolorido. Isso porque sou um otimista. Não apenas sou internamente um otimista, mas declaro meu otimismo, compartilho esperança e fé por onde passo. Sou assim, além de bem humorado. Vejo melhoras no país, na estrutura como um todo, nas melhores condições de vida dos mais pobres. Na ascensão da classe chamada de "C", que comem mais, curtem mais a vida. Nem tudo são flores, eu bem sei. Mas melhorou, graças a Deus. Fui concursado da Telerj (empresa de telecomunicações do Rio de Janeiro) e enfrentei o período da privatização da mesma. Começo dizendo isso por causa do livro que estou lendo. Internamente passei em outro concurso e fui para a recém criada Telerj Celular. A fixa seria comprada pela Telemar (hoje Oi) e a móvel pela Telefonica de Espanha (hoje Vivo). Acompanhei de perto a sucatização cada vez maior da empresa estatal, com críticas de todos os lados, valor de mensalidade ridícula e qualidade péssima. E a mídia, sim, sempre a favor d