Desculpas imperdoáveis, hipocrisia e politicamente chato
Resolvi escrever de novo. Escrevo para me sentir liberto. Liberto de um monte de ideias que me atormentam. Ouço bobagens, leio sandices, escrevo idiotices. Sim, não estou isento. Mas procuro exercer algum olhar crítico de tudo o que leio. Por que sempre somos influenciados. Bom, e porque há coisas muito chatas nas redes sociais. Também na vida, mas muito mais nesse novo fórum, aberto a todo tipo de ideias (e isso é muito bom), mas que apresentam idiossincrasias.
Coisas como "a culpa é do PT", "o Lula é o demônio", "Venezuela é uma ditadura, assim como o Brasil", "o ator tal é bicha", "ungido de Deus", "benção é dinheiro, e vice e versa", "corintiano é tudo ladrão", etc. Exageros. Chatices! Mas vamos em frente, aos que ainda quererão ler...
Li um texto ótimo da colunista Lúcia Guimarães, com o título "Desculpas Imperdoáveis", no Estadão de ontem (17/02/14). Ela cita a situação da professora da PUC-RJ que, de maneira preconceituosa, colocou uma foto de um homem de camisa regata e bermuda no aeroporto. Ela considerou absurda a maneira dele trajar e vomitou idiotices preconceituosas, elitistas, e apoiadas por outros doutos... incluindo o Reitor da UNI-Rio. Uma vergonha. Ridículo e digno de muita crítica (o que vem sendo feito - ponto positivo para as redes sociais), entre outras ações, como a exoneração da mesma, o que parece ter ocorrido (espero!). Aliás, espero que para o "magnífico" Reitor da UNI-Rio também tenha punição. Difícil... e estou aguardando as desculpas... "não queria ter dito o que disse". Ah, vá te catar! Quis e disse, uai!
Enfim, a professora, preconceituosa, pediu desculpas. Como o auxiliar de juiz de futebol sem vergonha, que disse estar triste e ter chorado pelo erro no clássico maior do Rio de Janeiro. Mas deixemos o futebol de lado... A professora pediu desculpas, como outras pessoas, em situações semelhantes, fazem o mesmo. O arrependimento é algo nobre. E eu, digamos de passagem, sou reincidente em pedir perdão. Mas a "desculpa por conveniência", por orientação jurídica ou marqueteira é, de fato, imperdoável.
Seria como o pedido de desculpas de um boboca como Justin Bieber, o moleque cantor. Só faz bobagens, depois diz que está arrependido. Até a próxima parada da turnê...
Enfim, esse tipo de arrependimento falso é parecido com os comentários politicamente corretos. Gente que não se expõe por medo de perder algo. Ou por que o salário vem de uma instituição religiosa, ou por que a empresa é a que se está criticando, ou por que se trabalha no Governo, ou por que quer manter uma aparência, ou por que zela por sua auto imagem. Chato. Não brinca, a não ser com coisas totalmente "certinhas". Não critica nada, como se a vida fosse tranquila demais. Só se for para ele. Precisamos dizer que o politicamente correto é chato, falso, e que soa como as tais desculpas imperdoáveis.
Imperdoável é o politicamente correto, por que ele poderia ajudar a deter ações erradas, pensamentos dúbios, e apoiar aquilo que é certo (sim, um comentário pode fazer alguém pensar melhor sobre algo...). Ou melhor, ajudar aquilo que parece certo. Quem somos nós para saber se isso ou aquilo é certo? Mas há coisas que parecem certas, que parecem que devemos fazer, mas que o politicamente correto não fala, não critica... por que tem o rabo preso. É isso!
E daí a hipocrisia (que é o grande mal das redes sociais). Postamos as fotos bacanas e só comentamos momentos maravilhosos. Tudo bem, você não precisa expor a sua vida para o mundo. Mas adora ostentar... aliás, ostentação parece estar na moda, não é?! Bom, diante disso, é melhor ficar com as desculpas imperdoáveis e o politicamente chato...
E no desfecho desse texto bobo, despretensioso até, fica a #.
#SóUmDesabafo
Coisas como "a culpa é do PT", "o Lula é o demônio", "Venezuela é uma ditadura, assim como o Brasil", "o ator tal é bicha", "ungido de Deus", "benção é dinheiro, e vice e versa", "corintiano é tudo ladrão", etc. Exageros. Chatices! Mas vamos em frente, aos que ainda quererão ler...
Li um texto ótimo da colunista Lúcia Guimarães, com o título "Desculpas Imperdoáveis", no Estadão de ontem (17/02/14). Ela cita a situação da professora da PUC-RJ que, de maneira preconceituosa, colocou uma foto de um homem de camisa regata e bermuda no aeroporto. Ela considerou absurda a maneira dele trajar e vomitou idiotices preconceituosas, elitistas, e apoiadas por outros doutos... incluindo o Reitor da UNI-Rio. Uma vergonha. Ridículo e digno de muita crítica (o que vem sendo feito - ponto positivo para as redes sociais), entre outras ações, como a exoneração da mesma, o que parece ter ocorrido (espero!). Aliás, espero que para o "magnífico" Reitor da UNI-Rio também tenha punição. Difícil... e estou aguardando as desculpas... "não queria ter dito o que disse". Ah, vá te catar! Quis e disse, uai!
Enfim, a professora, preconceituosa, pediu desculpas. Como o auxiliar de juiz de futebol sem vergonha, que disse estar triste e ter chorado pelo erro no clássico maior do Rio de Janeiro. Mas deixemos o futebol de lado... A professora pediu desculpas, como outras pessoas, em situações semelhantes, fazem o mesmo. O arrependimento é algo nobre. E eu, digamos de passagem, sou reincidente em pedir perdão. Mas a "desculpa por conveniência", por orientação jurídica ou marqueteira é, de fato, imperdoável.
Seria como o pedido de desculpas de um boboca como Justin Bieber, o moleque cantor. Só faz bobagens, depois diz que está arrependido. Até a próxima parada da turnê...
Enfim, esse tipo de arrependimento falso é parecido com os comentários politicamente corretos. Gente que não se expõe por medo de perder algo. Ou por que o salário vem de uma instituição religiosa, ou por que a empresa é a que se está criticando, ou por que se trabalha no Governo, ou por que quer manter uma aparência, ou por que zela por sua auto imagem. Chato. Não brinca, a não ser com coisas totalmente "certinhas". Não critica nada, como se a vida fosse tranquila demais. Só se for para ele. Precisamos dizer que o politicamente correto é chato, falso, e que soa como as tais desculpas imperdoáveis.
Imperdoável é o politicamente correto, por que ele poderia ajudar a deter ações erradas, pensamentos dúbios, e apoiar aquilo que é certo (sim, um comentário pode fazer alguém pensar melhor sobre algo...). Ou melhor, ajudar aquilo que parece certo. Quem somos nós para saber se isso ou aquilo é certo? Mas há coisas que parecem certas, que parecem que devemos fazer, mas que o politicamente correto não fala, não critica... por que tem o rabo preso. É isso!
E daí a hipocrisia (que é o grande mal das redes sociais). Postamos as fotos bacanas e só comentamos momentos maravilhosos. Tudo bem, você não precisa expor a sua vida para o mundo. Mas adora ostentar... aliás, ostentação parece estar na moda, não é?! Bom, diante disso, é melhor ficar com as desculpas imperdoáveis e o politicamente chato...
E no desfecho desse texto bobo, despretensioso até, fica a #.
#SóUmDesabafo
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