Código da Vida




Pois é, quando me pego decidido a escrever neste meu Blog percebo que as críticas me motivam muito mais do que os elogios. E olha que em 2011 tenho lido bem mais do que em anos anteriores e muito menos do que, sinceramente, deveria.


Tenho uma série de jornais recortados com notícias que, em sua absoluta maioria, são críticas. E aqui estou eu a criticar o livro de Saulo Ramos - Código da Vida. em termos de estilo, da maneira como o autor apresenta uma obra grande (mais de 440 páginas) é sensacional. Inovadora, prende-nos com uma história aparentemente boba, perpassando a mesma (sem preocupação cronológica) com inúmeras histórias do Brasil. Sim, como testemunha ocular de muitos acontecimentos dos bastidores de nossa política brasileira. E eu estava gostando muito do livro. Muito mesmo. Discordando em algumas partes, surpreso em muitas outras, mas gostando.


Até que o douto Saulo adentra o cenário do governo Sarney nos anos 80, onde ele, Saulo, foi ministro de Estado. Bem, aqui não vou nem entrar em detalhes, mas a "puxação" a este 'brasileiras e brasileiros' é demais para a minha beleza! Estou na metade e por aqui vou ficar...


Segundo Saulo, Sarney é demais. E que fez um serviço de cinco anos como presidente, e que decidido estava em não mais participar da vida pública. Passados quase 25 anos ele continua lá, dando sua contribuição para os familiares e apadrinhados políticos.


Aliás, apresentar um Sarney brilhante me lembrou um programa de TV em que participei (debate sobre atualidades) e quando critiquei o "gênio da literatura brasileira", senhor Zé Sarney, alguém me interpelou e começou a elogiá-lo em demasia, incluindo o livro que o fez imortal (?!)


Alvo fácil para minha acidez televisiva, criticado até pelo apresentador do programa (claro!) até que descobri que a profissão do outro debatedor, com quem eu tinha a leve peleja. Ele era... advogado (como Saulo Ramos). Fim de ato. E de leitura.

Comentários

Caro Márcio,

qualquer livro de quem trabalhou com Sarney deveria plagiar o título de Agostinho: "Confissões" kkkk

adorei seu lado crítico, exerça-o mais.

um ab

Edu

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