O Pastorado... 7 anos!

Pois é, 24 de Fevereiro de 2010. Há 7 anos estava eu sendo "consagrado" ao pastorado. Eu não entendo bem esta prática até hoje, mas acho que ela serviu de base para que eu aprendesse o que é padecer por amor ao nome dEle...

Sim, porque pastorear de verdade é cuidar de pessoas, sentir apertos internos no coração por tristezas advindas da vida de pessoas e acabar se envolvendo em problemas alheios no intuito de ajudar a encontrar uma saída. Mas não foram só dores, e não são somente dores. Há o lado doce do ministério. O amor retribuído, a gratidão em um casal cujas vidas foram restauradas e você, lá no fundo, sabe que somente Deus pode (re)unir aquelas vidas novamente. Mas somos instrumentos. Frágeis, limitados e com muitas debilidades.

Eu poderia citar textos bíblicos neste post, mas não o farei. Apenas agradecerei a Deus por me cuidar, por permitir que eu tenha passado por tudo o que passei até aqui e por sempre me deixar claro de que ainda há muito mais. Muito mais dores, muito mais realizações, muito mais dEle. Muito mais discípulos vinculados, muitos outros a discipular. E vincular e discipular pessoas com caminhadas diferentes não é fácil e não foi fácil. Mas, olhando os frutos que começam a desabrochar, olho para trás e digo, com satisfação e muita alegria: Até aqui me ajudou o Senhor!

Obrigado à minha amada esposa Verônica, por me ensinar o equilíbrio entre pastorado de Igreja e de casa. Ao meu filho Matheus, discípulo número um de minha vida e alvo de meu maior desejo de formar um servo MUITO melhor do que este que escreve. E ele já o é! À minha vovó Celina, já com o Senhor, por SEMPRE acreditar neste "projeto de uma vida". Inclusive financiando as primeiras cadeiras e aparelhagem de som. Ao meu pai Eduardo, que sei ter orgulho do filho ser pastor. É isso que sou, amados: um pastor, servo do Rei Altíssimo, apenas servo e nada mais.

Aos pastores com quem caminhei e aprendi. Paulo discipulador de início de caminhada, amigo. Ciâncio, com quem aprendi observando e amando o trabalho do Senhor. Em especial ao Martinho Lutero, a quem devo a minha reconciliação com Cristo depois de 5 anos afastado de tal comunhão. Quando NINGUÉM mais acreditava neste perdido pecador, ele insistiu. A alegria é sua também e Ele o recompensará, amado amigo e pastor. Ao Calné, amigo confidente de tantas horas. Ao Fred, companheiro de início de pastorado, amigo de Seminário, que me ensinou boas coisas nesta empreitada, e me apresentou Jacarepaguá como Seara.

Aos amados, Luiz Marins e a esposa Fátima, que estenderam a mão para que eu pudesse voltar a andar de pé. Ao Ângelo, amigo direto no assunto, que contribuiu na retomada deste servo. Ao Cláudinho, que sempre foi inspiração como missionário e homem de Deus. Ao querido Manga e aos amados da Vineyard e demais pastores que participaram de nossas reuniões naquelas verdadeiras madrugadas de segundas-feiras (como o Evaldo em suas extensas e abençoadoras leituras), tão abençoadoras e de grande aprendizado pastoral para mim, quando eu não tinha mais ninguém para me instruir.

Aos pastores que caminham comigo hoje, que acreditaram nas palavras deste sonhador e pagam o preço de nossa mensagem verdadeira e não-comercial. Arquimedes, meu parceiro de lutas e que tem sido um bom despenseiro de Deus e amigo de confidências. Além de sua querida esposa, Cristiane, mulher de um coração desejoso de servir. Ao Júnior, amante dos mais fracos e companheiro de lutas na Casa do Mestre. São meus braços no projeto Mato Alto (http://www.matoalto.com.br).

Aos irmãos que caminham comigo. E não posso citar nomes, pois graças a Deus são muitos. E também não será preciso, pois conheço a cada um. São filhos na fé, por quem sinto dores de parto e alegrias de pai! Discípulos que são amigos e família em minha vida. Vínculos de amor nos prendem e o alicerce de nossa caminhada é a comunhão nEle. E a glória de tudo é para Ele e tudo se dá por Ele. O que dá certo é mérito dEle e o que dá errado, culpa exclusivamente minha! Sou escravo deste Amor, e como é bom ser escravo dEle!

E que ele me permita mais anos de serviço nesta vida. Mas, com sinceridade, se me quiser levar... Maranata, óh vem, Senhor Jesus! Obrigado, Senhor, pela oportunidade de ser pastor de Suas ovelhas e de aprender muito com elas e com Você, o Supremo Pastor, Amigo de todas as horas, Senhor da Igreja. Beijo, Mestre de Nazaré, a quem devo minha vida inteira...